terça-feira, 6 de julho de 2010

Eu respiro, ainda respiro. Respiro todas as pérfidas palavras de tua mente e todas as angústias do meu olhar, mas respiro. Estou grato por ainda estar vivo, estou feliz por essa dádiva. Mesmo no meio de todos os destroços de um coração partido, a felicidade reina. Respiro. Respiro cautelosamente e apercebo-me que as pessoas mudam consoante a direcção só vento; tu não és excepção e se todos o fazem, eu também o vou fazer. Vou mudar de rumo e seguir os meus sonhos, vou tomar rédeas à minha história e terminar com um final feliz, vou criar imagens e fantasiar durante horas, mas sempre com os pés no chão. Vou elevar a minha alma a outro nível, vou crescer. E mesmo que as noites mais frias me tragam a tua voz ao pensamento e o meu coração doa, eu vou sorrir, porque respiro.

É a pensar em ti, que acordo, e me deito. (R).

1 comentário:

Ana Rico disse...

Sinceramente adoro a forma como escreves, expressas mesmo algo aí, sentimentos.
Continua a escrever :)
Beijos

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